Olá pessoal, aqui vai mais um relato da viagem realizado nos dias 8 e 9 de Fevereiro de 2014 com destino a Monte Verde - MG
O pedal começou no bairro do Jaraguá em São Paulo, mas nossas rotas por estradas de terra só começariam mesmo em Mairiporã. O Vitor ficou na mnha casa para ganharmos tempo já que moro a apenas 30km de Mairiporã. Acordamos as 4h, tomamos café e partimos as 5h15.
Aqui a gente tinha acabado de sair da minha casa com destino a cidade de Mairiporã onde encontrariamos o Fausto
Chegando na cidade de Mairiporã e o sol quase pra nascer
Paramos no posto onde o Fausto estava nos esperando, ele estava trocando o pneu que tinha furado devido as sujeiras na Fernão Dias, aproveitamos e tomamos um café na conveniência do posto.
Entramos então na Estrada do Rio Acima onde começou a estrada de terra
Vitor e Fausto pedalando na Estrada do Rio Acima
E o sol nascendo fortemente!
Chegamos nessa barragem que chamam de cachoeira das 7 quedas. A violência da água é assustadora. Eu ouvia dizer nela mas pensei que de fato fosse uma cachoeira, mas não, é apenas a barragem do rio, saber que tem loucos que se arriscaram a descer ali é impressionante.
Essa ponte nos levaria de volta para o asfalto, mas nós queriamos ir pela terra e o mapa dizia que tinha outra saída mais a frente.
Andamos um pouco e eu pensei em olhar o GPS, a surpresa, a gente estava fora de rota e uma saida que constava no mapa simplesmente nao existia, fui mais a frente e nada da entrada, então voltamos e passamos novamente por essa ponte e fomos pelo asfalto
Grande Fausto (o catraca quebrada), nos disse que tinha esse lugar com um pão bom, paramos lá, tomamos uma garrafa de tubaína e comemos o pão, ficamos batendo papo e depois seguimos.
Estrada do Rio Acima, seguimos pelo asfalto até uma entradinha para uma estrada de terra que no levaria ao centro de Nazaré Paulista
Essa era a estradinha
Como sempre, era uma entrada a esquerda com um baita subidão, isso era sempre recorrente no pedal
Vitor e o catraca quebrada
Vitor parou pra fazer algo, aproveitei e fotografei
Como sempre, tava fácil demais pra ser verdade, apareceu essa ladeira sinistra, na foto não da para perceber, mas ela é muito inclinada mesmo. Passou um caminhão por nós que foi subindo em 1ª marcha bem devagar, paramos de ouvir o barulho dele bem longe e não tinha trocado a marcha ainda.
Era o Morro da Paina
E os visuais como sempre não deixam a desejar!
Depois desse ponto nós chegamos na cidade de Nazaré Paulista, paramos para tomar um refrigerante, ficamos batendo papo um tempão e a preguiça batendo forte. O Sol esquentava cada vez mais, mas nós precisávamos seguir.
Depois começamos a subir essa serrinha "marvada", ainda de asfalto e o visual só melhorava
Dá para ver a estradinha perto do arame farpado
Eu tinha que sair na frente dessa bela paisagem
e o Fausto também!
Chegamos a esse mirante
Vitor conferindo o facebook
Hidratamos e comemos algo antes de seguir
Logo começamos a descer e chegamos em Piracaia, chegamos por trás da entrada da cidade, da outra vez que fomos por Bom Jesus dos Perdões saimos na entrada, dessa vez como viemos por Nazaré Paulista saimos aos fundo. Almoçamos num restaurante Bom e Barato, comida ótima, como era sábado eu fui de feijoada, mesmo com calor eu adoro.
Saimos da cidade e a estradinha que pegamos ia beirando a represa, a gente já estava procurando um lugar pra descansar quando passamos por um entrada que ia pra beira da represa de Piracaia, tinha uma família se banhando, um pessoal acampando.
Um lugar super tranquilo
Bike do Fausto
Bike do Vitor
Minha bike
No lugar em que a família se banhava nós entramos e ficamos na beirada da represa se banhando, foi bom pra tirar o suor do dia inteiro pedalado, pra refrescar do calor. Fausto na foto
Não bastasse todo de roupa azul, até dormir os caras dormem igual! (risos)
Era um lugar ótimo para tirar um cochilo após o almoço, eu forrei um plástico mais a frente e aproveitei pra deitar um pouco também.
Depois desse ponto nós chegamos na bifurcação de uma igrejinha abandonada onde já paramos uma vez no nosso pedal para Extrema, mas seguimos direto, dessa vez entramos lá e já sabia que era uma serra, mas ninguém sabia a encrenca que nos aguardava!
Como sempre, nas fotos não dá para ver a inclinação real das subidas, mas digo: é muito tensa! Não dava pra pedalar
Era só o começo, a subida seria insana, inclinação de 9% durante 5km chamado morro dos Lima
Subia, subia e subia, não melhorava, só piorava. Chegando quase no topo estava anoitencendo, eu não queria ficar naquela subida de noite, montei na bicicleta e começei a pedalar, ou vai ou racha, eu queria terminar aquela subida antes de escurecer totalmente
Ufa! chegamos nesse lugar que tinha um boi nervoso que dava pra ouvir de longe, como sempre o Fausto colocava o nome nas serras que subimos com o detalhe de alguma coisa que tinha acontecido, essa ficou batizada como "Serra do Boi bravo"
Chegamos no topo da serra totalmente escuro, ligamos todas as lanternas no mais potente e começamos descer. Chegamos em Joanópolis, procuramos algo pra comer e achamos uma esfiharia, eu comi 10 esfihas e eram grandes, muito gostosas por sinal. Saimos de lá em busca de um camping, andamos pela estrada que nos levaria até a cachoeira dos pretos. Encontramos uma estrada que dizia que Monte Verde estava a 35km mas não passaria na Cachoeira do Pretos, e ainda descobrimos que a cachoeira não dava para entrar, era só para apreciar, a votação dessa vez venceu por dois votos a um e entramos na estrada. Pegamos uma entrada a esquerda que levava ao bairro Cam Cam e o Vitor tinha visto na internet que tinha um camping lá, entramos e chegamos ao Cam Camping.
Entramos, a cancela estava aberta, nem uma alma viva se quer, o local tinha banheiro, torneiras e tomadas. Montamos a barracas pendemos as bikes no poste e dormimos. A noite fez muito frio! Eu não levei blusa, a sorte que tinha uns panos em cima da mesa do camping que nos serviu de cobertor, em um momento na noite eu abri a barraca e coloquei a cabeça pra fora, estava uma neblina muito forte, não dava pra ver nada, chuto que estava de 13 a 15ºC.
Amanheceu, o Vitor levantou e saiu, eu e o Fausto que tinha passado frio a noite inteira ainda tinha sensação de frio, o Vitor que dormiu com o coberto de emergência disse que não estava frio
Começou a sair o Sol, imagina acordar com esse visual! Serra da Mantiqueira
Não tinha nada pra comer, pedalamos até a Pousada do Vale, chegamos lá por volta de 7h30, o zelador nos recebeu e perguntamos se eles poderiam nos servir um café da manhã. Logo o dono nos atendeu, disse o valor e nos serviu o café, ficou conversando com a gente durante o café.
Nosso destino - Monte Verde
Uma das pouquíssimas civilizações que tinha
Já tinhamos andado 3km, a pousada da placa é a que tomamos café.
a partir desse momento eram muitas subidas, a gente sabia que até monte verde só iria subir
Monte Verde a esquerda
Chegamos nesse ponto, voltar não compensava e a estrada ia nos deixar a apenas 2 km da entrada de Monte Verde.
Como podem ver era uma área de reflorestamento da Melhoramentos, o jeito era pular o portão e seguir pela estrada
Daqui pra frente era só Eucalipto pra todo lado, uma floresta deles
Esse lugar era um labirinto, se não fosse os GPS's a gente estava frito pois o lugar era confuso, as vezes estava não estrada principal e não era o caminho
O Fausto apelidou de "serra da água gelada"
Desceu lá, a água estava mais gelada que água de geladeira. Todos descemos para um belo banho e repor as águas das garrafas que estavam no fim. Um pouquinho a frente nesse riacho tinha um possa, todos deitamos e ao deitar era um bérro pois a água era muito gelada mesmo!
Aqui a estrada acabou, virou uma trilha, quase um single track e muito mato, pedras grandes no chão
O jeito foi empurrar
Depois de bastante pedalar e subir cheguei a este local que está sendo feito o corte dos eucaliptos.
Era quase o fim da serra, o fim das subidas e o término da estrada.
Chegamos na porteira, estrada de asfalto e o Vitor esperando a gente
Companhia Melhoramento SP
Estrada Camanducaia - Monte Verde
Ainda bem que já saia bem perto da entrada da cidade
Emfim!
O trio parada dura!
O uniforme na verdade foi pura coincidência
Saida de Monte- Verde, demos uma volta, comi um salgadinho e tomamos Coca-Cola
Só pirambeira pra descer sentido Camanducaia, ainda bem que era pra descer!
Mirante
Nem dá pra ver a estrada de tão inclinada
E rapidamente chegamos a Rodoviária, compramos passagem, tomamos lanche, deixamos tudo certo para embarcar e voltar para São Paulo.
Essa viagem foi emocionante e desafiadora
Obrigado pelo acesso e até a próxima!
Nenhum comentário:
Postar um comentário